quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A programação da viagem que não era um “intercâmbio”



Quando resolvi viajar para a Europa, não tinha muita noção do que queria, de como seria e muito menos do que fazer!
Um mês antes da data de embarque comprei as passagem de ida e volta p/ Frankfurt, pq tenho uma amiga que mora em Darmstad, cidade vizinha, mas a programação acabava por aí!
Ou seja... Que cidades conhecer, hotéis para me hospedar... Nada! Loucura total!
Mas fazendo tudo na correria, conversando com meus amigos europeus de outros intercâmbios, consultando o mochileiros.com, tripadvisor e tantas outras ferramentas que existem e devem ser utilizadas para facilitar a nossa vida, montei meu roteiro.
Frankfurt – Darmstad – Munique (Oktoberfest) – Praga – Berlim – Paris – Barcelona – Frankfurt.
Resultado... Muitas bolhas no pé, mais pessoas incríveis, lugares maravilhosos, hostel...
Ou seja... Minhas férias foram ótimas, mas...

Logo na conexão já foi possível perceber que chegar na Europa, é bem diferente de chegar nos EUA, México ou Canadá!
A parada foi no aeroporto da Amsterdam... Enorme! E é ótimo correr de um lado p/ o outro com mochila nas costas, não?
A alfândega foi meio estranha! Pela primeira vez fiquei com medo de me barrarem... Foram várias perguntas e uma cara de desconfiança por parte do holandês...
Nessa hora fiz o que minha “experiência” mandava... Ignorei a cara feia e respondi tudo, além de mostrar seguros, comprovantes de dinheiro, reservas, etc...  No final, deu tudo certo!
Depois disso fui enfrentar mais uma horinha de vôo até Frankfurt.
Mas vocês acham que a aventura da chegada acaba por aí? Claro que não!
Chegando ao aeroporto, fui procurar minha amiga que deveria estar no desembarque, certo? Pois é... Deveria, mas não estava!
E passei por mais uma experiência pela primeira vez: não entendia absolutamente nada do que as pessoas falavam. Mais uma coisa... Nossos amigos alemães, em sua terra, em sua grande maioria, não são pessoas muito cordiais.
Bom... Fui até o orelhão tentar ligar p/ Márcia:
- Primeira tentativa = cartão de crédito (como informava no aparelho) = estava inoperante p/ esse tipo de pagamento
- Segunda tentativa = comprar um cartão telefônico = os cartões telefônicos que eram vendidos nas máquinas do aeroporto não funcionavam nos orelhões que ficavam dentro do aeroporto. Você não leu errado! Havia um aviso na própria máquina... Não funcionava! Depois de mais de 12 horas de vôo sem dormir direto o que pensar de uma coisa dessa? Já estava esperando o Sérgio Malandro ia pular na minha frente e dizer “pegadinha do Malandro”.
No final deu tudo certo... Ponto positivo do aeroporto: Internet grátis por 30 minutos e pessoas gentis no balcão de informações.
Vou detalhar melhor o que achei da Alemanha e dos alemães, mas já posso adiantar: pessoas complexas!